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Fundos de Investimento: Tipos e Estratégias

Explorando os diferentes tipos de fundos de investimento, desde fundos de ações até fundos de renda fixa, e discutindo as estratégias por trás de cada um deles.

Fundos de investimentos são veículos coletivos de aplicação. Neles, seus participantes, chamados de cotistas, reúnem seus recursos para investir em conjunto e, assim, ganham escala para contratar profissionais e instituições especializadas em serviços financeiros como administração, gestão e auditoria.

Em um mundo cada vez mais inundado de informações, o acesso a bons serviços de analistas, economistas e gestores torna-se fundamental para aumentar as chances de se tomarem melhores decisões de investimento ao longo do tempo. Isso é particularmente devido à crescente velocidade de com que as informações e notícias são difundidas.

 

Diluindo Custos e Maximizando Investimentos

Contar com uma equipe de alta qualidade dedicada exclusivamente a monitorar os elementos que podem impactar o valor e o preço dos ativos ao redor do mundo, implementar e monitorar políticas de controle de risco e operacionalizar as decisões de compra ou venda de produtos financeiros tem um custo considerável. Geralmente, esse custo é maior do que geralmente um investidor particular poderia bancar. No entanto, ao se reunirem, os investidores conseguem diluir esses custos.

Como cotistas, esses investidores se tornam os donos de fundos e os profissionais contratados trabalham para que o dinheiro deles seja aplicado da melhor forma possível, dentro do que foi combinado na política do fundo.

Detalhando Estratégias

Os fundos, portanto, nada mais são do que veículos de investimento através dos quais podem ser acessados diferentes ativos, com diferentes níveis de complexidade, em diferentes mercados. Dentre os tipos de fundos mais conhecidos, temos os de Renda Fixa, os Multimercados e os de Ações, que são três das principais classes de ativos financeiros. Cada uma dessas classes podemos encontrar diversas estratégias.

Podem focar na compra de títulos de dívida governamental vinculados a índices específicos e incluir títulos de bancos e empresas privadas, nacionais ou estrangeiras.

Renda Fixa 

Os fundos de Renda Fixa, por exemplo, podem se dedicar exclusivamente a comprar títulos de dívida governamental atrelados a um indexador em particular (CDI, IPC-A), ou podem incluir nas carteiras títulos emitidos por bancos ou empresas privadas, no Brasil ou mesmo no exterior. Alguns se dedicam a emissões de empresas com posição patrimonial mais sólida (High grade), enquanto outros são especializados em emissões de empresas que precisam pagar taxas mais altas para atrair o interesse de investidores (High yield).  

Multimercados

Aqui o universo é ainda mais amplo. Como o próprio nome sugere, estes veículos geralmente podem atuar nos mais diferentes mercados, desde câmbio e juros, até commodities (petróleo, minério, soja, cobre, boi gordo etc.), ações, índices e seus derivativos.

Além de poderem se expor nesses diferentes ativos ao redor do mundo, eles possuem política de investimento flexíveis o suficiente para operarem também vendidos (ou short), beneficiando-se também de quedas de preços de ativos. Nesta ótica buscam entregar performance superior independente se temos um mundo mais construtivo, com mais crescimento e inflação controlada, ou se temos um cenário mais desafiador – o objetivo de grande parte deles é superar o CDI, em qualquer nível que o CDI esteja.

Ações

Mesmo dentre os tradicionais Fundos de Investimento em Ações podemos encontrar distintas estratégias. Aqui há fundos com estratégia passiva, cujo objetivo é o de replicar a performance de um índice de referência específico (benchmark), como o Ibovespa, e há aqueles de estratégia ativa, que buscam entregar uma rentabilidade adicional (alpha), ou seja, subir mais que o índice quando este sobe, ou cair menos que o índice quando ele cai.

 

Estratégias Avançadas 

Além dessas estratégias mais conhecidas existem fundos dedicados a ativos mais sofisticados e complexos, como os fundos de venture capital, private equity, distressed assets, special opportunities, muitos dos quais sendo constituídos através do regime fechado, que impõem restrições para resgates antes do prazo definido em regulamento.

 

Maximizando Oportunidades

Diante deste universo tão amplo de estratégias e de gestores aconselhamos que o investidor busque, além de definir como distribuir seu patrimônio entre as diferentes classes de ativo, se dedicar a entender e conhecer que são as equipes a quem delegará a gestão dos recursos dentro de cada classe. Um assessor de investimentos de confiança, claro, pode ajudar bastante nestas importantes decisões.

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Diogo Almeida

Diogo, um assessor de investimentos experiente na Pequod, é especialista em análises de investimentos, incluindo mercados financeiros, produtos de renda fixa, avaliação de investimentos e administração de portfólios. Em nosso blog, dedica-se a compartilhar seus insights e experiência.

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